Goya.
Quando se trata de Francisco Goya y Lucientes é impossível ficar indiferente frente à sua obra. Seu trabalho artístico contribuiu para que se registrasse a história da Espanha durante meados do século XVIII ressaltando um conhecimento profundo da natureza dos sentimentos e das idéias de justiça, como da também da injustiça e da crueldade.
Devido a uma doença contraída no início de 1790, ficou temporariamente paralítico, parcialmente cego e totalmente surdo. A alegria desapareceu lentamente de suas pinturas, as cores se tornaram mais escuras e seu modo de pintar ficou mais livre e expressivo. Com as guerras napoleônicas Goya tornou-se amargo, transformando a sua arte em um ataque contra a conduta insana dos seres humanos, passando a retratar a falta de sentido do sofrimento humano, tanto injusto como não merecido.
O sofrimento tornou-se sua matéria prima. Pela primeira vez, a guerra foi descrita como fútil e sem glória, e pela primeira vez não havia heróis, somente assassinos e mortos.
Durante a última parte de sua vida, Goya cobriu as paredes de sua Quinta del Sordo com as famosas "pinturas negras", as últimas e mais misteriosas de seu gênio atormentado. Umas das pinturas que mais chamam atenção é "Saturno devorando a un hijo", atualmente no Museu do Prado, é uma das pinturas mais horrendas jamais pintadas. Esta pintura constitui uma referência aos conflitos internos de Espanha, durante o reinado absolutista de Fernado VII, mas será também um reflexo da degradação da sua saúde física e mental.
Dicas de sites:
- http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2007/06/12/000.htm
- http://www.vidaslusofonas.pt/francisco_de_goya.htm
- http://mafrayoga.wordpress.com/2009/08/30/francisco-goya-ilustre-pintor-nascido-em-zaragoza/